Há tempos a igreja brasileira vem experimentando uma explosão de crescimento. Disso vieram grandes templos, múltiplas reuniões, atividades, cultos emocionantes, muita música, pregações maravilhosas, grande espaço na mídia e popularidade.
Perniciosamente, isto impulsionou a liderança para o secularismo. A metodologia de crescimento ocupou o lugar de honra e se tornou o vínculo que mantém as igrejas unidas. A quantidade de pessoas nos cultos tornou-se o principal critério para se avaliar o sucesso de um ministério. A estrutura é denominacional, o sistema pastoral é profissional, regido por regras empresariais, de espírito estatal, de visão expansionista, com hierarquia de poder humano, de vanglória e exaltação.
Na prática constatamos uma crise de conteúdo, pregações sem profundidade, evangelho centrado no homem, no prédio e no dinheiro; um claro esvaziamento da fé genuína e pouca preocupação em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso; limita o Espírito Santo por conta do programa, das formalidades e do ritual; chama a atenção pelas novidades, por pessoas talentosas, e se move por uma sucessão de atividades e eventos religiosos; há uma intrigante ausência de quebrantamento. É o homem ocupando o trono.
Tem chegado o momento em que os cristãos já estão cansados de viverem vidas desgastadas. Deus está para liberar algo sobre a igreja. O que será que Deus está para fazer? Não há dúvida que Deus está anunciando um novo tempo para o Seu povo. Vivemos dias de reforma, estamos no limiar de grandes mudanças. Seguramente a igreja do futuro não será o que ela é hoje.
Precisamos de profetas! Homens que estejam no conselho de Deus, não apenas para falar do futuro, mas antes de tudo mostrar a condição de erro do povo de Deus. Precisamos de sacerdotes! Clamor, intercessão e lágrimas de um povo inconformado com a situação atual e que seja capaz de entregar seus privilégios em favor da restauração de todo o povo de Deus.
Oh Deus, dá-nos profetas! Levanta uma geração sacerdotal!